Recentemente a pandemia do Coronavírus assolou o mundo causando o congelamento de muitas atividades econômicas, como medida de proteção e isolamento, muitos estabelecimentos espalhados por todo o país tiveram as suas portas fechadas nesse período.
A grande maioria dos estados mantiveram em funcionamento apenas os serviços considerados essenciais para a população; toda a área da saúde está de prontidão aos atendimentos na chamada linha de frente, bem como os serviços de segurança; também foram mantidos alguns outros setores, como por exemplo o alimentício, dos quais funcionam supermercados, padarias e atacados, além de farmácias, postos de combustíveis, oficinas mecânicas (em algumas cidades) e alguns estabelecimentos de entrega de comida no modelo drive-thru.
O setor de transporte foi consolidado como serviço essencial e, portanto, não sofreu como algumas outras áreas. Porém, houve diminuição na continuidade de algumas tarefas do setor, como a contratação de frete, queda no volume de cargas e até mesmo uma significativa redução na produção de caminhões no mês de abril, aproximadamente 40,02% quando comparado a março, como já relatado anteriormente no blog. Logo, houve sim prejuízos para o transporte rodoviário de modo geral, já que a economia engloba as áreas da indústria e da prestação de serviços, onde uma é dependente da outra para obtenção do sucesso. Tendo em vista a continuidade do cenário de restrições, a necessidade de conscientização e até mesmo de abnegação certamente terá de ser recíproca neste período de dificuldade para todos.
Um momento tão discrepante e insólito como o que nós estamos vivenciando nos remete a algumas reflexões. Você já parou para pensar qual é a importância real do caminhão em nossas vidas?
Pesquisas indicam que mais de 60% de toda a riqueza do Brasil é transportada por caminhões. Pela facilidade em fazer o atendimento em todas as regiões do país e sob condições adversas que outros modais não são capazes, o modal rodoviário se destaca pela enorme quantidade de caminhões e implementos para atender à alta variedade de trabalhos demandados por diversos setores que compõe a economia.
Olhe a sua volta. A cadeira, o assento, ou outro objeto sob o qual você está no momento já passou por um caminhão. Se for uma cadeira de madeira, por exemplo, talvez você tenha adquirido através de uma compra aleatória em um comerciante próximo, ou talvez um caminhão à tenha levado até você; fato é que, em algum momento do processo, antes que ela chegasse até você, seja na extração da matéria-prima junto à natureza ou no deslocamento do material entre as diversas etapas de produção, tenha a certeza de que a sua cadeira esteve em um caminhão. Se o assento for de plástico, fibra ou outro material, a resposta é a mesma: seja na extração do produto, no transporte da matéria-prima, na locação ou armazenagem, na ida ao varejo ou atacado, ou mesmo na entrega em sua residência, esteja certo de que houve um caminhão em algum momento para realizar o transporte do objeto que você possui.
Repare também na sua cozinha, na sala ou em seu quarto. Observe cada objeto ou acessório e examine consigo mesmo qual a respectiva origem de cada um deles. Às vezes olhamos superficialmente os itens e somos enfáticos em designar sua origem, porém pode ser necessário analisar de forma minuciosa para entender a cronologia de processos que levaram o objeto/acessório até à sua casa.
E quanto a sua alimentação? O arroz, o feijão, o sal, o açúcar, o óleo, o leite, o café, a carne e todos os demais alimentos, sejam grãos, animais, frutas, verduras ou legumes, novamente: todos certamente foram em algum momento transportados por um caminhão. Sabe o seu almoço? Ele “vem” de caminhão. Também a sua janta, o seu café da manhã e as demais refeições realizadas em seu dia.
Há quase dois anos tivemos um período de dez dias de desabastecimento a nível nacional, naquela que foi a greve dos caminhoneiros. Foi uma demonstração da imprescindível importância dos profissionais da estrada nas nossas vidas, a importância de contar com os caminhoneiros que, atravessam o país inteiro para que você possa almoçar, jantar, abastecer o seu veículo, manter uma vida social agradável com a sua família, dentre outras coisas mais. Agora, no cenário pandêmico, é nítido que mais uma vez o Brasil depende mais do que nunca dos esforços dos homens e mulheres que transportam a prosperidade do nosso país. O reconhecimento ainda é inexpressivo se comparada a façanha de “carregar o país nas costas”, mas que vagarosamente ganha espaço atualmente, quando olhamos, refletimos e concluímos: os caminhões contribuem para que as nossas vidas sejam “normais”.
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